sábado, 13 de março de 2010

Deus não é surdo

Quando decidi sair da casa dos meus pais e ir morar sozinha, comecei procurando uma casa pelos bairros mais simples. Quando estava passando por um bairro de classe média, encontrei uma casa muito bonita e grande, que estava sendo vendida por um preço bem barato. Sem nem pensar duas vezes, comprei a casa e me mudei o mais rápido possível.
Na segunda-feira ocorreu tudo bem, o meu tormento começou foi na terça. Estava preparando o jantar quando ouvi uma música muito alta. Percebi que do lado da minha casa - mais precisamente do lado do meu quarto - tinha uma igreja, mas logo fiquei tranquila, pois não achava possível que todos os dias seria essa barulheira.
Após alguns meses eu já não aguentava mais. Quase todos os dias tinham eventos na igreja e o pior era que eles duravam até altas horas. Já não conseguia dormir, assistir televisão, escutar música sem fone de ouvido era coisa de luxo.
Muitas vezes pedi para o pastor diminuir um pouquinho o barulho, mas ele me disse para eu me juntar a ele e alcançar o reino dos céus. Pensei: Eles querem alcançar o céu transformando a minha casa em um inferno. Foi quando eu percebi que só tinha duas opções, ou voltava para a casa dos meus pais ou me convertia. Voltei para a casa dos meus pais muito triste, mas hoje percebo o motivo daquela casa maravilhosa ter sido vendida por um preço tão barato.
Não sou contra as igrejas, mas acredito que as pessoas tem o direito de ter um bom sono, assistir tv, ouvir música e acredito principalmente, que as pessoas deveriam orar, cantar e louvar mais baixo, pois Deus não é surdo.
Por: Andressa Franco

A fé e a razão na sociedade moderna

As civilizações antigas são caracterizadas por suas religiões politeístas. Os gregos e romanos tinham em Zeus o rei supremo dos seres que regiam a humanidade. Os egípcios idolatravam o Deus Sol e a deusa Lua. Os Incas, Maias e Astecas, viam na natureza a separação entre o desconhecido e a existência humana. Logo seus ritos eram associados a ciclos terrestres e celestiais.
A existência de tantos deuses causava naquela época muita discordância entre a população, e isso se agravou com a difusão de uma religião monoteísta. Em Roma a intolerância a essa prática monoteísta gerou uma ferramenta de perseguições e sacrifícios "em favor da pureza das religiões". Isso teve fim quando Constantino, dominando a Roma Antiga elaborou o Édito de Milão, estabelecendo em Roma uma neutralização política frente às crenças de sua população e dando para aqueles aderidos a esse novo Deus, liberdade para expressarem sua adoração. Assim através da eficiência política de Constantino o cristianismo começou a dominar o mundo.
Dado esse período até o século XXI muita coisa mudou na sociedade científica, religiosa e principalmente na forma de pensar humana. Porém as religiões dominantes continuam exigindo de seus seguidores uma visão arcaica do mundo. Indiscutivelmnte a humanidade precisa de fé, de princípios humanitários, entretanto, não se pode mais virar o rosto para questões como uso de camisinha, doação de sangue e pesquisa com células-tronco. Nem ignorar a liberdade de expressão sexual e até mesmo o direito de não ter religião. Uma sociedade racional, seja ou não religiosa, não pode fechar os olhos para ciência ou para a busca da cura de doenças que a modernidade gerou.
Por: Thaysa Oliveira

sábado, 6 de março de 2010

Universitários realizam trabalho voluntário na AACIBEM

Alguns estudantes do curso de Odontologia da Universidade Católica de Brasília – UCB, realizaram um trabalho voluntário na Associação de Assistência a Criança e Idosos Bezerra de Menezes – AACIBEM. “A diretora da associação pediu pra gente fazer uma orientação para as crianças e as mães sobre como fazer a higienização oral”, diz Amanda Alves, 20 anos.
Segundo Amanda, “O trabalho foi uma iniciativa nossa e não da universidade, até alguns gastos também foram por nossa conta. Fomos nós que montamos um grupo para orientar aquelas pessoas”. Os universitários passaram mais de seis horas na instituição e montaram um teatro com fantoches, para as crianças menores e uma palestra para as mães e as crianças maiores, após as explicações os estudantes tiraram dúvidas, fizeram aplicação de flúor e distribuíram kits com escova de dente e creme dental.
Este ano os estudantes pretendem realizar o trabalho voluntário novamente, “Fomos convidados para voltarmos à associação no mês de maio, mas ainda estamos tentando conciliar horário”, diz Amanda.

AACIBEM
Se interessou pelo assunto? Agora saiba um pouco mais sobre a associação.
AACIBEM foi criada por um grupo de amigos em 2001, mas sua sede só foi inaugurada em 2006. É uma instituição espírita que tem o objetivo de levar o bem estar e a promoção social para as pessoas residentes Lunabel 3A.
A instituição oferece gratuitamente aulas de canto, violão, artesanato, evangelização infanto-juvenil; palestras educacionais, distribuição de sopa para os que participam das aulas no período matutino, e cestas para famílias mais carentes.
Segundo Amanda, "A associação precisa de mais doações de mantimento e produtos de higienização”, a estudante também ressalta a necessidade de voluntários, “Faltam voluntários para cozinhar e dar cursos” e finaliza, “Através trabalho voluntário, nós adquirimos experiências e também ajudamos mais o próximo”.
Saiba como ser um voluntário: www.aacibem.com.br
Por: Andressa Franco