segunda-feira, 24 de maio de 2010

Semana de comunicação Faculdade JK/Anhanguera





Por Thaysa Oliveira

Semana de Comunicação da Faculdade JK/Anhanguera




Por: Andressa Franco

domingo, 16 de maio de 2010

Mais lazer no Recanto das Emas

Moradores do Recanto das Emas ganham mais um campo de grama sintética

Por: Andressa Franco

Campo sintético está sendo quebrado antes mesmo de inaugurado

Em setembro de 2009 foi iniciada a construção do segundo campo de grama sintética na cidade do Recanto das Emas. Apesar da obra ainda não ter sido oficialmente inaugurada, ela já vem sendo alvo de vândalos.

O primeiro campo de grama sintética da cidade fica localizado na quadra 206/300 e o segundo fica na quadra 101. O novo campo ocupa uma área de 120x103, tem alambrado, iluminação e calçada.

Por ainda não ter sido oficialmente inaugurado, a administração da cidade colocou cadeados nos portões, mas mesmo assim as pessoas pulam as grades.

O que deixa alguns moradores chateados, não é o fato das pessoas pularem as grades, mas sim destruir o campo, pois antes mesmo das obras terminarem, muitas crianças já estavam estragando a grama e depois da construção concluída, pessoas já arrebentaram cadeados, arrancaram um dos portões e quebraram uma das traves.

Apesar de todos esses acontecimentos os moradores ainda estão muito felizes com a nova opção de lazer e com a segurança que a iluminação do campo proporciona.

Por: Andressa Franco

Acidente hoje envolvendo ônibus e motocicleta nas proximidades do terminal rodoviário do Setor O em Ceilândia.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

VII Exposição de Tecnologia Agropecuária

A VII Ciência para Vida além de ter a função de aproximar as pessoas da pesquisa e da tecnologia agropecuária, esse ano vai homenagear os 50 anos de Brasília e os 150 anos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A exposição está na Sede da Embrapa, do dia 24 de abril a 2 de maio, das 9h às 12h.
O estudante de Biologia, Jefferson Bento, 20 anos, visitou a exposição e nos deu uma entrevista falando um pouco mais sobre o evento.

Foco & Focas: O que você acha da iniciativa da Embrapa de fazer essa exposição?
Jefferson Bento: Uma iniciativa muito boa, já que hoje existe uma grande necessidade de conscientização na questão ambiental.

Foco & Focas: Como era o ambiente, a organização e a segurança da do evento?
Jefferson Bento: Logo na entrada da exposição existia um credenciamento em que todos deveriam se credenciar, pois em todas as partes do evento, seguranças mantinham o controle através do código de barra que existia no crachá. O ambiente era focado em novas tecnologias e dividido em espaços: Oficinas de culinária, Espaço do futuro, Espaço do cotidiano, Planícies de tecnologias e etc. Enfim, tudo estava bom e era muito bem organizado.

Foco & Focas: Quais eram os temas abordados pelos estandes da exposição?
Jefferson Bento: Os estandes tratavam sobre reaproveitamento, consciência ambiental, alimentação saudável, desenvolvimento sustentável, pesquisas genéticas, biodiversidade, mudanças climáticas e etc.

Foco & Focas: Qual foi a parte da exposição que mais te chamou atenção?
Jefferson Bento: Eu gostei de tudo, mas o que mais me chamou atenção foi a área de pesquisa genética, principalmente a parte das éguas gêmeas, Branca e Neve que foram desenvolvidas a partir de pesquisas embrionárias feitas pela Embrapa. Após a fecundação do embrião foi-se dividido o zigoto e implantado em duas éguas, sendo que os progenitores tinham albinismo e essa característica também foi transmitida para sua prole.
Foco & Focas: A exposição só era destina a jovens e adultos ou atendia o público infantil também?
Jefferson Bento: Também atendia o público infantil. Algumas partes da exposição tinham como foco mostrar a importância da natureza para as crianças. Tinha até um “fazendeiro” virtual que interagia com elas. As crianças também visitavam muito o espaço do cotidiano.
Por: Andressa Franco

sábado, 1 de maio de 2010

A cara do novo jornalismo

As mudanças na área impressa não se simplificam ao currículo acadêmico, hoje a rapidez em que as notícias fluem gera jornalistas com um grande diferencial: capacidade de formar opinião.

Josiane Borges é parte da nova remessa de jornalistas brasilienses. Formada e atuando na área há pouco mais de dois anos, ela não viveu a insegurança da não-obrigatoriedade do diploma ao finalizar sua graduação, mas é membro altamente presente nessa nova fase do jornalismo. A entrevista que você vai ler resumiu em cinco, cerca de quinze outras perguntas, entretanto sintetiza algumas das dúvidas mais pertinentes dos jovens profissionais e formandos da área. É o novo jornalismo, falando, analisando e fazendo o novo jornalismo.

Foco & Focas - Quais características da profissão te levaram a crer que era nessa área do mercado de trabalho que queria atuar?

Josiane - Na verdade essa não foi a minha primeira opção de faculdade, nunca tinha me imaginado sendo jornalista. Entrei no curso de Publicidade e Propaganda e posteriormente me transferi para o jornalismo. Diversas características positivas na profissão me levaram a me apaixonar pela área, entre elas o aprimoramento do senso crítico, que a profissão exige do profissional para fazer e escrever matérias com algum diferencial. O imediatismo do dia-a-dia da redação que não te cria uma rotina, pois você é movido pelos acontecemos exteriores. E além, claro da nossa função principal de trazer os fatos para a população de maneira mais clara e objetiva possível.

Foco & Focas - Para ser um bom jornalista é mais importante ter talento e visão ampla e crítica dos fatos ou apenas conhecimento e bons contatos/ fontes?

Josiane - Acredito na junção desses dois fatores com o decorrer da profissão. Mas claro que o talento para nós jornalistas recém–formados é importante assim como a visão critica dos fatos, pois entramos realmente sem fontes, elas vão ser criadas no exercício da função.

Foco & Focas - A maior função do profissional em Jornalismo é transmitir para a população o conhecimento de causas que permaneceriam ocultas àqueles que não têm acesso a certa parcela privilegiada da população. Acredita que nos dias de hoje os jornalistas ainda fazem jus a essa visão romântica atribuída a seus deveres de profissional?

Josiane - Sinceramente não acredito mais nessa visão de maneira integral, atualmente os jornalistas são muito amarrados pelo veículo em que trabalham isso pode ser visto de maneira clara, pela cobertura que foi dada no início do escândalo do tão falado mensalão do DEM, em que a impressa do DF, principalmente os jornais impressos trataram o fato como um assunto de pouca importância, noticiando de maneira discreta, o que só mudou um pouco após a percepção de que os jornais de circulação nacional, como o Folha de S.Paulo, noticiavam o assunto em suas páginas principais.

Foco & Focas - De acordo com sua experiência profissional, o mercado de trabalho para jovens profissionais em Brasília é promissor ou as metrópoles que sediam as maiores empresas de comunicação do Brasil ainda são os melhores caminhos para a ascensão no mercado?

Josiane - O jornalismo em Brasília cresceu muito e tem aberto muitas vagas de trabalho. A cada dia pequenos jornais vão surgindo nas cidades satélites, o que é uma boa opção para início de carreira também, claro que não pode ser comparado com o mercado de trabalho de São Paulo, por exemplo, em que as vagas estão abertas diariamente. Mas de acordo com a minha experiência vaga há, basta saber se colocar no mercado.

Foco & Focas - Ouve-se muito falar em impessoalidade. Acredita que é possível existir impessoalidade no jornalismo?

Josiane - A impessoalidade já não é tão importante em algumas matérias atualmente, as pessoas querem saber como aconteceu e nada melhor do que o repórter retratar de maneira presente e pessoal alguns assuntos.

Outros ainda exigem impessoalidade, o que é importante, porque você como profissional está lá para retratar o que está acontecendo e não para dar sua opinião sobre os fatos, isso não compete a nós. Então atualmente deve se basear e saber diferenciar os fatos que podem ser apresentados de uma maneira descontraída deixando um pouco da impessoalidade de lado.

Por Thaysa Oliveira

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Avanços Tecnológicos e a Interação Virtual

Devido aos avanços tecnológicos, muitas pessoas não conseguem mais viver sem uma vida virtual, sem as facilidades e a interação que as novas tecnologias proporcionam.
Essa vida virtual se desenvolve em um espaço flexível onde não tem necessidade do homem fixo e tudo se resolve em questão de minutos com apenas alguns cliques. Dentro do Ciberespaço existe a Desterritorialização, um ambiente sem limites e sem fronteiras. Para se manter nesse espaço foi necessário criar a Cibercultura, como se adaptasse uma cultura para o meio virtual.
Mas o que é virtual? Para Lévy, o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual, pois o atual está acontecendo e o virtual é o atual que poderá acontecer. Nesse contexto também envolve a relação entre realidade e possibilidade.
Dentro do Ciberespaço as pessoas possuem várias identidades e dessa maneira se relacionam nessa grande teia virtual. As pessoas descobrem afinidades, trocam e têm acesso ilimitado as informações e adquirem conhecimento em massa, isso nada mais é do que a Inteligência Coletiva.
Não podemos esquecer que os avanços tecnológicos diminuíram a interação face a face que antigamente era maior entre as pessoas. Por outro lado, proporcionaram uma maior interação social e diminuíram as distâncias geográficas.


Por: Andressa Franco

domingo, 25 de abril de 2010

“Não existe vida melhor que se compare a imaginação”

Dentro de uma caixa vermelha com olhos, boca e nariz pitados de amarelo é onde está a exposição OSGEMEOS – Vertigem. Amostra dos artistas Gustavo e Otávio Pandolfo está exposta no Pavilhão de Vidro do Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 16 de maio.
Com uma mistura de realidade e fantasia as obras interagem com os sentidos dos visitantes através de luzes, músicas, imagens, sons e etc. Em todas as obras é possível perceber a riqueza dos detalhes.
A parede quadriculada dá a impressão de que os personagens estão entrando e saindo dela e, em alguns momentos nós também temos a mesma impressão.
Os carros são um pouco rústicos, feitos de madeira e materiais simples, como bolinhas de gude, luzes, caixinha de música, tapete felpudo, pregos e etc. O primeiro carro parece uma boate ambulante, já o segundo parece um simples carro no formato do rosto de uma pessoa. Ele traz várias mensagens, entre elas: “...Não existe vida melhor que se compare a imaginação.” As mãos soltas quase no centro do salão dão a entender que estão completando a escultura do segundo carro.
O pássaro com braços e pernas de gente traz sentimento de espanto, pois o seu rosto é composto por olhos e bocas de pessoas que passam em um vídeo.
O barco, assim como os carros, também é uma escultura de madeira. Dentro do barco tem um farol e dentro dele tem uma câmera que proporciona a visão geral de toda a exposição. Ainda no farol, só que na parte de cima, tem uma luz que em um simples bater de palma muda de cor. Outra obra que também chama muita atenção são os cubos amarelos que aparentemente são simples, mas ao entrar os visitantes se deparam com uma espécie de caleidoscópio.
Uma confusão de sentimentos acontece ao entrar na simples casa que está com a torneira aberta, o forno ainda acesso e as contas para pagar. A música que toca dentro da casa dá uma sensação de tristeza e solidão que envolve os visitantes nesse ambiente humilde, mas bastante rico em detalhes.
Por: Andressa Franco.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A vertigem da arte

Vertigem, nenhum outro substantivo poderia traduzir melhor o que se sente ao apreciar as esculturas dos gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo. Na descrição literal, vertigem é sentir como se o mundo girasse ao seu redor, ou que você gira. A única pintura na exposição que esta no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) toma toda uma parede em quadrados vermelhos e azuis que dançam aos olhos do visitante e o estontea em suas figuras amarelas que parecem ser engolidas pela pintura, aliás, não só os homenzinhos poéticos do desenho são sugados, mas nós mesmos.

Essa brincadeira séria que guia o visitante para dentro das obras é grandiosa e humilde ao mesmo tempo. Um barco de cores vivas – tal como todas as outras esculturas – nos instiga a descobri onde esta oculta a câmera que proporciona visão periférica do salão. Câmera essa que é a sensação da criançada. Da mesma forma as duas aparentemente simples caixas amarelas causam fervor quando se descobre dentro um caleidoscópio gigante. Centenas de espelhos que multiplicam seu rosto e gesto em profundidade e luminosidade.

A rusticidade de algumas esculturas feitas em madeira e finalizadas em sua cor original, de um marrom puro de sua matéria prima, é enfeitada por objetos simples, como pequenas bolinhas de gude, tapetes felpudos onde se pode caminhar ou se deitar, latões, pregos e tantos outros que separados não representariam absolutamente nada, porém agrupadas numa balança perfeita de criatividade poética tornam vivos um rosto gigante, mãos e uma espécie de barco com rodas e teclas de piano onde é possível não apenas ver, mas sentir e ouvir sua arte.

A forma com que todos os sentidos e a imaginação são trabalhados ao se apreciar essas obras se intensifica a cada nova descoberta. No centro do salão esta uma escultura com forma de pássaro, pernas em formas humanas e na face um vídeo com olhos e boca que se expressão aleatoriamente e hipnotizam. Ao se dar conta o visitante já esta com a expressão facial espantada, desconfiada, acredito que às vezes meio enojada e até mesmo tentando imitar os movimentos visualizados.

O ápice dessa viagem certamente esta no ambiente que parece a casa de alguém solitário, tão rica em detalhes quanto em poder de aguçar os sentidos e sentimentos. Uma geladeira, uma cama, espelhos, bilhetes nas paredes, uma luz de neón que dança no ambiente ao som de uma música lenta que se repete. Esta e todas as outras obras dessa exposição são indiscutivelmente uma experiência quando se permite senti-las.

Com entrada franca e garantia de uma viagem ao que se tem de melhor na evolução brasileira da arte grafiteira, a exposição dos Gêmeos paulistas, intitulada Vertigem estará em Brasília, no Pavilhão de Vidro do CCBB, até o dia 16 de maio.

Por Thaysa Oliveira

domingo, 18 de abril de 2010

Hacker ou Cracker?

Muitas pessoas não sabem a diferença entre Hacker e Cracker, bagunçam tudo e acabam empregando o termo erroneamente. Utilizam os dois termos para dizer a mesma coisa e muitas vezes, até nem sabe da existência do segundo.
Antigamente os bandidos usavam capuz para se esconder, hoje eles se escondem atrás dos computadores. Para Juliano Freitas, estudante do ensino médio, “Hacker é bom, cracker é ruim”, mas a definição dos termos vai muito além disso. Cracker é considerado uma vândalo, uma pessoa fora da lei que usa seus conhecimentos para roubar dados, quebrar senhas e travas. Seja por dinheiro, por divertimento ou por fama.
Muitos Crackers ficaram famosos pelos crimes que cometeram na internet, entre eles estão: Kevin David Mitnick, Vladimir Levin, Mark Abene, Johan Helsingius e Kevin Poulsen. Atualmente já existem profissionais para combater os Carckers, são os chamado Hackers. Os Hackers são pessoas responsáveis que utiliza seus conhecimentos não para destruir, mas para descobrir coisas novas, descobrir falhas de segurança na rede de algumas empresas, desenvolver novos sistemas e etc. Normalmente os Hackers tem permissão de acessar computadores, dados sigilosos e descobrir as falhas e/ou brechas por onde passariam os Crackers.
Com a necessidade de um profissional cada vez mais completo e preparado é que em alguns países já existem 'Escolas de Hackers'. Essas instituições têm a intenção de aperfeiçoar e qualificar os profissionais dessa área tão promissora, pois a cada dia que passa os Crackers também se aprefeiçoam e novos ataques surgem.
Por: Andressa Franco

sábado, 17 de abril de 2010

Personagens do Mundo Virtual

Hackers são programadores com alto nível de conhecimento do mundo virtual, softwares e hardwares. Destaca-se o fato de que todo hacker é visto como criminoso visto que se tornaram conhecidos devido a façanhas de caráter ilegal realizadas.

Os mais famosos Hackers do mundo cometeram fraudes em empresas telefônicas. Kevin Mitnick, Kevin Pousen, Mark Abene e John Draper são figuras exemplo nessa especialização. São chamados de Phreakings. Esses homens invadiram sistemas de comunicação em diversos países e moldaram tanto o funcionamento quanto as tarifas dessas empresas a seu bom grado.

No Brasil, pouco se ouve falar em Phreaks, mas Marcos Rebitte escreveu um livro – Phreaks: Desbloqueando celulares – totalmente voltado para ensinar a burlar e invadir mecanismos bloqueados por operadoras de telefonia celular.

Em conversa com Kelvin Assis, estudante de Ciências da Computação, tomei conhecimentos de uma série de livros e estudos voltados para a prática do Hackeamento. “Todos somos Hackers em potencial. Qualquer um que conheça formas de burlar qualquer arquivo ou informação de um computador seja pessoal, do irmão ou da empresa em que trabalha é um Hacker.” Disse ele. Que tem em seu arcevo pessoal, livros que ensinam os caminhos traçados para se invadir um computador.

Os livros de Tadeu Carmona – Ataque Hacker e Segredos da espionagem digital – e um dossiê de Valeska Bielecki - The Hacker, A outra face: De invasores a protetores de sistemas – que mais me chamaram a atenção. Uma linguagem própria, nomes de difícil pronuncia, em sua maioria termos em Inglês, códigos e jargões que apenas um autodidata apaixonado pela área ou um estudioso poderia dominar. Entretanto minuciosamente descritivas, essas obras falam desde a criação de um arquivo com capacidade de se implantar silenciosamente em um sistema, até mecanismos de defesa para busca e captura desses arquivos.

Como qualquer outra ferramenta de conhecimento, saber muito sobre computadores e seu funcionamento e utilizar esse conhecimento para atos ilícitos é uma opção. O fato é: os Hackers são necessários no mundo atual, ouso dizer que são mediadores desse sistema que como qualquer outro precisa de mocinhos e vilões. Ambos os personagens dominam formas e meios de invasão e manipulação de sistemas, sejam Phreaks, Hackers ou Crackres, a grande diferença esta na intenção e utilização da ferramenta mais necessária para o homem do século XXI: O Computador.

Por Thaysa Oliveira

A informação, a cybernética e suas consequências no século XXI

Segundo a filosofia escolástica virtual é o que existe em potencia, não em ato, logo, é errôneo interligar o virtual a idéia de material não tangível. O ato de virtualizar a informação em seu sentido literal consiste em redefinir as particularidades do contexto informativo, em ocupar um espaço predeterminado para memória digital do conteúdo a ser repassado e absorvido. Nasce ai a cybercultura que consiste em nada mais do que a relação entre as tecnologias modernas e a evolução do meio informativo.

A maior característica da cybercultura é o dinamismo das informações, que se modificam e são transmitidas de forma ilimitada para todo e qualquer individuo que tenha interesse. Ou até mesmo para aqueles que não buscam determinadas informações, visto que sua transmição simultânea e sem barreiras atinge a população estimulando o conhecimento coletivo.

A informação virtual leva aos indivíduos o poder individual de interpretar o que lê ao mesmo tempo em que gera a capacidade de acesso coletivo e instantâneo de conteúdos postados na WEB. Isso resulta numa via de dois pólos convergentes que juntos causam efeitos em alta escala. Ou seja, atinge individualmente porem geram efeitos em massa.

A instabilidade do conhecimento cybernetico causa não apenas nos profissionais da área, mas também nos leitores, em seu publico alvo uma necessidade de mutação para adaptação aos novos percursos traçados pela tecnologia da informação. É necessária hoje uma adaptação dos indivíduos aos mecanismos de informação, e exige-se quase uma obrigatoriedade de aceitação aos espaços abertos, não-lineares e fluxos da informação virtualizada.

A virtualidade trouxe a tona uma questão muito considerada entre os estudiosos e altamente presente no livro de Pierre Lèvy, “O que é virtual?”, a linha frágil entre o real e o não-real. Como dito anteriormente, o virtual é real em potencia, logo, deduz-se que tudo o que não é palpável, porém tem poder de mudança na vida individual ou coletiva da sociedade torna-se real, pois os resultados são visíveis e sentidos.

A informação cybernetica, a ampliação dos sites, portais e blogs de caráter informativo exemplifica essa questão, já que o crescimento deste meio pode ser uma conseqüência da sua alta utilização.

Um meio que leva informação indiscriminada e ilimitada certamente não pode ser resumido a palavra virtual, pois hoje a possibilidade de conhecimento é de livre acesso, não se vê mais necessário um deslocamento ou busca cansativa de informações e variadas fontes, tudo se resume a um computador conectado a internet e seleção de fontes seguras online.

Toda essa facilidade é não mais do que a realização da inteligência coletiva. O acesso indiscriminado a informação capacita toda a massa populacional a um ambiente de conhecimento antes limitado a privilegiados que com meios de investimento em boas escolas e universidade. É errado dizer que o investimento em boas instituições hoje é desperdício, levanto a questão de que para os não privilegiados ocorre uma maior facilidade para incorporação no meio acadêmico e de conhecimento geral.

Falar de conhecimento e acesso a este de forma ilimitada também significa falar dos problemas que a globalização da internet causa nos indivíduos e na sociedade. Nota-se uma maior impessoalidade e grande queda da proximidade física entre as pessoas. A internet é um ambiente sem limites, um território teoricamente sem proprietário. Esta idéia gera muitas vezes a chamada desterritorialização do conhecimento, do virtual e real, dos limites de acesso ou de permanência no mundo WEB.

Conceituar território e a ausência dessa delimitação, geralmente é associar a limites estabelecidos em espaço e tempo, em geopolítica. Entretanto virtualmente as controvérsias ante a estes conceitos são muitas e constantes. Para simplificar a idéia da falta de territorialização virtual, sempre relacionada ao conhecimento, válido ou não, pela WEB, tomo emprestadas as palavras de Octavio Lanni, sociólogo brasileiro que disse: “Tudo se desterritorializa. Coisas, gente, e idéias, assim como palavras, gestos, sons e imagens. Tudo se desloca pelo espaço e atravessa a duração, revelando-se flutuante, itinerante, volante.”

Certamente a isso se resume estudar, utilizar e fazer conhecimento virtual, cybernetico, mutação, capacidade de adaptação associada ao fato de que internet e conhecimento talvez sejam mais parecidos do que se pensa, pois ambos são desprovidos de limites, não são lineares e geram mudanças sentidas, a longo ou médio prazo, tanto por aqueles que se adaptam a sua existência ou aqueles que tentam viver se ela.

Por Thaysa Oliveira

sábado, 13 de março de 2010

Deus não é surdo

Quando decidi sair da casa dos meus pais e ir morar sozinha, comecei procurando uma casa pelos bairros mais simples. Quando estava passando por um bairro de classe média, encontrei uma casa muito bonita e grande, que estava sendo vendida por um preço bem barato. Sem nem pensar duas vezes, comprei a casa e me mudei o mais rápido possível.
Na segunda-feira ocorreu tudo bem, o meu tormento começou foi na terça. Estava preparando o jantar quando ouvi uma música muito alta. Percebi que do lado da minha casa - mais precisamente do lado do meu quarto - tinha uma igreja, mas logo fiquei tranquila, pois não achava possível que todos os dias seria essa barulheira.
Após alguns meses eu já não aguentava mais. Quase todos os dias tinham eventos na igreja e o pior era que eles duravam até altas horas. Já não conseguia dormir, assistir televisão, escutar música sem fone de ouvido era coisa de luxo.
Muitas vezes pedi para o pastor diminuir um pouquinho o barulho, mas ele me disse para eu me juntar a ele e alcançar o reino dos céus. Pensei: Eles querem alcançar o céu transformando a minha casa em um inferno. Foi quando eu percebi que só tinha duas opções, ou voltava para a casa dos meus pais ou me convertia. Voltei para a casa dos meus pais muito triste, mas hoje percebo o motivo daquela casa maravilhosa ter sido vendida por um preço tão barato.
Não sou contra as igrejas, mas acredito que as pessoas tem o direito de ter um bom sono, assistir tv, ouvir música e acredito principalmente, que as pessoas deveriam orar, cantar e louvar mais baixo, pois Deus não é surdo.
Por: Andressa Franco

A fé e a razão na sociedade moderna

As civilizações antigas são caracterizadas por suas religiões politeístas. Os gregos e romanos tinham em Zeus o rei supremo dos seres que regiam a humanidade. Os egípcios idolatravam o Deus Sol e a deusa Lua. Os Incas, Maias e Astecas, viam na natureza a separação entre o desconhecido e a existência humana. Logo seus ritos eram associados a ciclos terrestres e celestiais.
A existência de tantos deuses causava naquela época muita discordância entre a população, e isso se agravou com a difusão de uma religião monoteísta. Em Roma a intolerância a essa prática monoteísta gerou uma ferramenta de perseguições e sacrifícios "em favor da pureza das religiões". Isso teve fim quando Constantino, dominando a Roma Antiga elaborou o Édito de Milão, estabelecendo em Roma uma neutralização política frente às crenças de sua população e dando para aqueles aderidos a esse novo Deus, liberdade para expressarem sua adoração. Assim através da eficiência política de Constantino o cristianismo começou a dominar o mundo.
Dado esse período até o século XXI muita coisa mudou na sociedade científica, religiosa e principalmente na forma de pensar humana. Porém as religiões dominantes continuam exigindo de seus seguidores uma visão arcaica do mundo. Indiscutivelmnte a humanidade precisa de fé, de princípios humanitários, entretanto, não se pode mais virar o rosto para questões como uso de camisinha, doação de sangue e pesquisa com células-tronco. Nem ignorar a liberdade de expressão sexual e até mesmo o direito de não ter religião. Uma sociedade racional, seja ou não religiosa, não pode fechar os olhos para ciência ou para a busca da cura de doenças que a modernidade gerou.
Por: Thaysa Oliveira

sábado, 6 de março de 2010

Universitários realizam trabalho voluntário na AACIBEM

Alguns estudantes do curso de Odontologia da Universidade Católica de Brasília – UCB, realizaram um trabalho voluntário na Associação de Assistência a Criança e Idosos Bezerra de Menezes – AACIBEM. “A diretora da associação pediu pra gente fazer uma orientação para as crianças e as mães sobre como fazer a higienização oral”, diz Amanda Alves, 20 anos.
Segundo Amanda, “O trabalho foi uma iniciativa nossa e não da universidade, até alguns gastos também foram por nossa conta. Fomos nós que montamos um grupo para orientar aquelas pessoas”. Os universitários passaram mais de seis horas na instituição e montaram um teatro com fantoches, para as crianças menores e uma palestra para as mães e as crianças maiores, após as explicações os estudantes tiraram dúvidas, fizeram aplicação de flúor e distribuíram kits com escova de dente e creme dental.
Este ano os estudantes pretendem realizar o trabalho voluntário novamente, “Fomos convidados para voltarmos à associação no mês de maio, mas ainda estamos tentando conciliar horário”, diz Amanda.

AACIBEM
Se interessou pelo assunto? Agora saiba um pouco mais sobre a associação.
AACIBEM foi criada por um grupo de amigos em 2001, mas sua sede só foi inaugurada em 2006. É uma instituição espírita que tem o objetivo de levar o bem estar e a promoção social para as pessoas residentes Lunabel 3A.
A instituição oferece gratuitamente aulas de canto, violão, artesanato, evangelização infanto-juvenil; palestras educacionais, distribuição de sopa para os que participam das aulas no período matutino, e cestas para famílias mais carentes.
Segundo Amanda, "A associação precisa de mais doações de mantimento e produtos de higienização”, a estudante também ressalta a necessidade de voluntários, “Faltam voluntários para cozinhar e dar cursos” e finaliza, “Através trabalho voluntário, nós adquirimos experiências e também ajudamos mais o próximo”.
Saiba como ser um voluntário: www.aacibem.com.br
Por: Andressa Franco

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Inclusão digital no mundo dos jovens

Por incrível que pareça, muitos jovens no Brasil ainda não são inclusos digitalmente e, por consequência disso, são excluídos socialmente. “Também é através da inclusão digital que uma pessoa é inclusa na sociedade”, diz Bharbara Soares, 19 anos.
Segundo Bharbara, “Inclusão digital é todas pessoas terem acesso as tecnologias”, mas para existir essa inclusão é necessário ter tecnologia da informação e comunicação, renda e educação.
Alguns jovens acreditam que a inclusão digital proporciona a inclusão de uma pessoa na sociedade e que a inclusão social está principalmente relacionada a conversar e a se relacionar com os outros. “Na maioria das vezes é através do msn, blogs e Orkut que um jovem se relaciona com as outras pessoas”, diz Bharbara.

Perca de tempo
Muitos jovens não imaginam a vida sem o famoso PC e a internet. Alguns ficam mais de cinco horas na frente do computador. “Não imagino minha vida sem computador, ou melhor, até imagino, mas acho que seria muito parada. Uso o PC para tudo, trabalho, estudo, conversar com os amigos e etc.”, diz Bharbara Soares.
O que acontece, para o desespero dos pais é que muitas vezes os jovens não sabem administrar o tempo para utilizar o computador. Segundo Bharbara, “Os jovens tem que aprender a administrar o tempo em frente ao PC, pois muitas vezes passa horas e horas em Orkut e MSN e se esquecem de outras coisas mais importantes” e a jovem ainda acrescenta, “Antigamente eu passava umas cinco horas por dia no computador, agora eu passo no máximo umas duas horas, pois ganho mais tempo para estudar, ficar com a minha família e amigos”.
Por: Andressa Franco

Brasil, um pais de quase todos

O Brasil é líder na América Latina em renda per capita e carga tributária, entretanto apenas 10,4% da população local esta incluída no mundo digital. Fato este ligado a escassez de trabalhos governamentais direcionados e principalmente ao pouco acesso dessa parcela da população a escolaridade.
Os números do Mapa da Inclusão Digital comprovam esta afirmação: a escolaridade média daqueles que estão incluídos no mundo digital é de 8 anos completos. Logo fica fácil perceber onde estão os limites que impedem a expansão desses que representam quase 90% dos brasileiros desprovidos de acesso ao que hoje é a maior ferramenta de comunicação do mundo, a internet.
Pouca escolaridade, baixa renda, má distribuição de bens sociais e falta de programas governamentais direcionados. Talvez estes sejam os mais graves e urgentes problemas a serem solucionados.
O professor e autor de Exclusão Digital: a miséria na era da informação, Sérgio Amadeu da Silveira, levanta em seu livro a busca de soluções para romper a ignorância a partir da utilização da tecnologia.

Renda X Escolaridade
No Brasil os estados com os melhores números de habitantes incluídos digitalmente estão Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Já os maiores números de excluídos estão localizados no Maranhão, Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas.
Lindomar de Souza, 32 anos,autônomo, afirma ter sido aos 27 anos a primeira vez que teve acesso a internet, depois de casado e pai de 2 filhos. “Minha esposa necessita de computador para trabalhar e instalou o equipamento em nossa casa, só então, com a ajuda dela comecei a aprender utilizar computadores”.
A média mais alta em nível escolar dessa porcentagem incluida digitalmente, de 9 anos completos, é no Distrito Federal, onde também a renda é maior, em torno de R$2,255, segundo dados do Mapa da Inclusão Digital no Brasil.
Para simplificar esses números que apenas trazem em porcentagens o que nossos olhos constatão diariamente pego emprestado uma citação de Pierre Lévy que afirma: “Toda nova tecnologia cria seus excluídos”.
Por: Thaysa Oliveira