As civilizações antigas são caracterizadas por suas religiões politeístas. Os gregos e romanos tinham em Zeus o rei supremo dos seres que regiam a humanidade. Os egípcios idolatravam o Deus Sol e a deusa Lua. Os Incas, Maias e Astecas, viam na natureza a separação entre o desconhecido e a existência humana. Logo seus ritos eram associados a ciclos terrestres e celestiais.
A existência de tantos deuses causava naquela época muita discordância entre a população, e isso se agravou com a difusão de uma religião monoteísta. Em Roma a intolerância a essa prática monoteísta gerou uma ferramenta de perseguições e sacrifícios "em favor da pureza das religiões". Isso teve fim quando Constantino, dominando a Roma Antiga elaborou o Édito de Milão, estabelecendo em Roma uma neutralização política frente às crenças de sua população e dando para aqueles aderidos a esse novo Deus, liberdade para expressarem sua adoração. Assim através da eficiência política de Constantino o cristianismo começou a dominar o mundo.
Dado esse período até o século XXI muita coisa mudou na sociedade científica, religiosa e principalmente na forma de pensar humana. Porém as religiões dominantes continuam exigindo de seus seguidores uma visão arcaica do mundo. Indiscutivelmnte a humanidade precisa de fé, de princípios humanitários, entretanto, não se pode mais virar o rosto para questões como uso de camisinha, doação de sangue e pesquisa com células-tronco. Nem ignorar a liberdade de expressão sexual e até mesmo o direito de não ter religião. Uma sociedade racional, seja ou não religiosa, não pode fechar os olhos para ciência ou para a busca da cura de doenças que a modernidade gerou.
Por: Thaysa Oliveira
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